Conjuntivite viral pode aumentar no verão

Conjuntivite viral pode aumentar no verão

Fique atento! Olho avermelhado, irritado, lacrimejando, com sensação de areia e sensibilidade à luz e ardência são sintomas de conjuntivite.

A inflamação da conjuntiva, fina membrana transparente que reveste o globo ocular e o interior das pálpebras, pode existir de três formas: alérgicas, virais e bacterianas, sendo contagiosa nos dois últimos casos. No entanto, a conjuntivite viral torna-se ainda mais comum no verão, quando o calor e a umidade do ar favorecem a disseminação do vírus, principalmente em locais com grandes aglomerações ou uso coletivo, como as piscinas. De acordo com especialistas, do total de casos durante todo o ano no Brasil, 20% desta patologia acontece nesta época.

“A conjuntivite viral é causada pelo mesmo vírus que provoca o resfriado comum e se espalha muito rápido. Para não agravar o problema, o melhor é procurar um oftalmologista o quanto antes para que ele faça o diagnóstico e oriente o tratamento correto”, ressalta o oftalmologista Dr. Sérgio Kniggendorf, especialista em Retina e Vítreo.

Embora com duração média de sete a oito dias, o processo de cura da conjuntivite viral pode ser demorado e exigir mais cuidados. “O vírus tem um ciclo próprio, normalmente de sete dias, e o tratamento nos casos desta conjuntivite busca aliviar os sintomas até que esse ciclo tenha fim. Algumas vezes, dependendo do tipo de vírus, pode surgir uma membrana interna nas pálpebras, depois do quarto dia, configurando a fase aguda da infecção. Esse quadro causa um inchaço na região palpebral e a conjuntivite só começa a apresentar melhora depois que o médico retira essa membrana. Nesses casos, o tempo de cura leva em torno de 30 dias”, explica o médico.

Entre as medidas que podem trazer alívio estão a compressa de água gelada, a higienização dos olhos com soro fisiológico e, eventualmente, a indicação de colírios de lágrima artificial. “Para evitar a contaminação de outras pessoas, o recomendado é evitar totalmente o contato, não tomar banho de piscina ou mar; preferir lenços e toalhas de papel e não compartilhar objetos pessoais, como travesseiros, óculos, maquiagem, sabonetes, entre outros cuidados”, conclui Dr. Sérgio Kniggendorf.

 

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB)


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